Situação é 'drástica' em Londrina
03/02/2012 11:43
Maior parte das máquinas da agência central da Caixa na cidade já estava sem dinheiro ontem
Os bancos já começaram a sofrer os efeitos da greve dos vigilantes que trabalham no transporte de valores com carros-fortes também no Interior do Estado. Para prevenir a falta de dinheiro nos caixas nas agências de Londrina, a Caixa Econômica Federal anuciou ontem uma estratégia estadual para redução do valor diário de saque, de acordo com a situação de cada unidade e do limite pré-definido para cada cliente.
Na agência central da Caixa Econômica na cidade, a falta de abastecimento prejudicou os saques no pronto atendimento na tarde de ontem. ''Em dias normais, temos 17 máquinas operando para este serviço, mas hoje (ontem), por volta das 15 horas, apenas seis estavam abastecidas para saque'', disse o supervisor de atendimento da unidade, Fábio Rodrigo Guilem Bianchine.
Para evitar transtornos, desde quarta-feira a agência restringiu o saque acima de R$ 5 mil. ''Não dá para fazer previsão de numerário'', acrescentou o supervisor. De acordo com ele, com os valores vindos das lotéricas, seria possível abastecer alguns caixas no final do dia, mas o dinheiro não é suficiente para atender a demanda de todas as máquinas. ''Estamos orientando os clientes a optarem pela transferência ou até mesmo levar cheque ao invés de sacar'', relatou.
Bianchine prevê que o atendimento de hoje será precário: ''Não sabemos quanto tempo vai durar o dinheiro''. E avalia que a greve ainda deve gerar mais estresse para o banco. ''Contornaremos a situação até amanhã (hoje), mas certamente a próxima semana será bem complicada'', acrescentou. Segundo ele, a partir de hoje, provavelmente, a agência vai limitar os saques dos guichês para R$ 1 mil. ''Teremos de adotar uma postura diferente porque quase todas as máquinas já estão zeradas'', reiterou.
A funcionária pública Elisângela Prado teve um pouco de transtorno para conseguir realizar um saque ontem à tarde na agência central da Caixa. ''Tentei fazer a operação no caixa eletrônico, mas não tinha dinheiro e tive de sacar no guichê'', contou. Segundo ela, só foi possível retirar o valor esperado após duas horas de espera. ''Demorou por conta da fila porque quem não conseguiu sacar no pronto-atendimento procurou o guichê'', disse.
Outros bancos
De acordo com o superintendente regional do Banco do Brasil, Marcio Antonio de Almeida Melo, as agências locais do BB operaram regularmente ontem, ''sem falta de dinheiro''. Segundo ele, para evitar infortúnios, os bancos estão discutir para fazer com que as empresas garantam o mínimo de contingente para que o transporte de valores aconteça, a fim de atingir as remessas emergenciais.
Melo adiantou que, caso o pedido não seja aceito e venha a faltar dinheiro, o banco tomará algmas medidas, como reduzir o valor de saque diário para cada cliente e processar os depósitos antes dos saques. ''Por enquanto essas alterações não foram necessárias'', completou.
Na agência central da Caixa Econômica na cidade, a falta de abastecimento prejudicou os saques no pronto atendimento na tarde de ontem. ''Em dias normais, temos 17 máquinas operando para este serviço, mas hoje (ontem), por volta das 15 horas, apenas seis estavam abastecidas para saque'', disse o supervisor de atendimento da unidade, Fábio Rodrigo Guilem Bianchine.
Para evitar transtornos, desde quarta-feira a agência restringiu o saque acima de R$ 5 mil. ''Não dá para fazer previsão de numerário'', acrescentou o supervisor. De acordo com ele, com os valores vindos das lotéricas, seria possível abastecer alguns caixas no final do dia, mas o dinheiro não é suficiente para atender a demanda de todas as máquinas. ''Estamos orientando os clientes a optarem pela transferência ou até mesmo levar cheque ao invés de sacar'', relatou.
Bianchine prevê que o atendimento de hoje será precário: ''Não sabemos quanto tempo vai durar o dinheiro''. E avalia que a greve ainda deve gerar mais estresse para o banco. ''Contornaremos a situação até amanhã (hoje), mas certamente a próxima semana será bem complicada'', acrescentou. Segundo ele, a partir de hoje, provavelmente, a agência vai limitar os saques dos guichês para R$ 1 mil. ''Teremos de adotar uma postura diferente porque quase todas as máquinas já estão zeradas'', reiterou.
A funcionária pública Elisângela Prado teve um pouco de transtorno para conseguir realizar um saque ontem à tarde na agência central da Caixa. ''Tentei fazer a operação no caixa eletrônico, mas não tinha dinheiro e tive de sacar no guichê'', contou. Segundo ela, só foi possível retirar o valor esperado após duas horas de espera. ''Demorou por conta da fila porque quem não conseguiu sacar no pronto-atendimento procurou o guichê'', disse.
Outros bancos
De acordo com o superintendente regional do Banco do Brasil, Marcio Antonio de Almeida Melo, as agências locais do BB operaram regularmente ontem, ''sem falta de dinheiro''. Segundo ele, para evitar infortúnios, os bancos estão discutir para fazer com que as empresas garantam o mínimo de contingente para que o transporte de valores aconteça, a fim de atingir as remessas emergenciais.
Melo adiantou que, caso o pedido não seja aceito e venha a faltar dinheiro, o banco tomará algmas medidas, como reduzir o valor de saque diário para cada cliente e processar os depósitos antes dos saques. ''Por enquanto essas alterações não foram necessárias'', completou.
Fonte: Folha de Londrina