Embrapa inaugura complexo de R$ 1 milhão
06/04/2012 10:38
Investimento visa ampliar pesquisas relacionadas ao setor de sementes
O pesquisador José França Neto frisa que o novo complexo vai permitir um trabalho mais dinâmico para a realização das pesquisas
Orçado em R$ 1 milhão, foi oficialmente inaugurado ontem em Londrina o novo complexo de laboratórios do Núcleo Tecnológico de Sementes e Grãos da Embrapa Soja. A inauguração contou com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho e do presidente da Embrapa, Pedro Arraes. Ao todo, o complexo possui quatro laboratórios de pesquisas, distribuídos em 700 metros quadrados de área, que já estão em funcionamento desde janeiro.
De acordo com o pesquisador da área de tecnologia de semente da Embrapa, José França Neto, o novo complexo visa ampliar as pesquisas relacionadas à engenharia genética no melhoramento de sementes. O objetivo, conta ele, é ampliar o conhecimento para potencializar a produção brasileira de soja. ''Antes da construção do novo complexo, nossos laboratórios de sementes ficavam espalhados por toda unidade da Embrapa Soja. Com o novo prédio, todas as unidades de pesquisas de materiais ficarão juntas''. O pesquisador completa que isso irá permitir um trabalho mais dinâmico na realização e concretização dos experimentos pesquisas.
Uma novidade desse novo complexo é a criação do laboratório de biologia molecular. De acordo com o pesquisador da área de sementes voltada a este tema, Fernando Henning, o o foco do trabalho desse tipo de pesquisa é aumentar a qualidade da soja brasileira. ''Um dos nossos estudos aborda a pesquisa de marcadores moleculares da oleaginosa''. Segundo ele, a Embrapa é uma das únicas empresas no Brasil a estudar marcadores em sementes.
O pesquisador Francisco Carlos Krzyzanowski acrescenta que os novos laboratórios darão melhores condições de trabalho, principalmente no andamento das pesquisas. ''A tecnologia trouxe para a atividade uma estabilidade para a produção brasileira de soja'', destaca. Os quatro laboratórios estão ligados ao estudo de patologia de sementes, biologia molecular, química de sementes e também trabalhos no sistema de pós-colheita, além de uma área voltada para a realização de treinamentos.
Mais de 2.530 técnicos já foram treinados. Os temas mais recorrentes são as técnicas do teste de tetrazólio, de patologia, determinação de vigor em sementes de soja e em manejo integrado de pragas de grãos e sementes. De acordo com os pesquisadores da Embrapa, importantes resultados de experimentos desenvolvidas pela instituição já estão no campo. Uma delas é o tratamento de sementes com teste de diagnóstico completo da qualidade desse material.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que a sua preocupação é de que a Embrapa possa acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da agropecuária brasileira nos próximos anos. Segundo ele, os novos laboratórios são uma das estruturas que dão condições a entidade de responder a essa demanda. ''Perseguimos qualidade em todas as áreas e em todas as regiões em que a Embrapa tem se especializado'', ressaltou. Ribeiro Filho salientou a capacidade da entidade de identificar pragas e aumentar a qualidade da produção. ''O Paraná deve se orgulhar muito dessa estrutura. Eu fico muito orgulhoso, como ministro da Agricultura, de ter inaugurado uma obra como essa'', avaliou.
Liberação de verba
O pesquisador da Embrapa França Neto conta que há 20 anos a entidade almeja ampliar o seu laboratório de pesquisas com sementes. Porém, por questões de falta de disponibilidade de verba voltada para o setor agrícola, a construção não era viável. A liberação de recursos para a construção do complexo foi viabilizada por meio de uma emenda parlamentar do deputado Odilio Balbinotti. O Núcleo Tecnológico recebeu o nome de ''Dr. Nilton Pedeira da Costa'' em homenagem ao pesquisador falecido em 2008. (Colaborou Mariana Fabre)
De acordo com o pesquisador da área de tecnologia de semente da Embrapa, José França Neto, o novo complexo visa ampliar as pesquisas relacionadas à engenharia genética no melhoramento de sementes. O objetivo, conta ele, é ampliar o conhecimento para potencializar a produção brasileira de soja. ''Antes da construção do novo complexo, nossos laboratórios de sementes ficavam espalhados por toda unidade da Embrapa Soja. Com o novo prédio, todas as unidades de pesquisas de materiais ficarão juntas''. O pesquisador completa que isso irá permitir um trabalho mais dinâmico na realização e concretização dos experimentos pesquisas.
Uma novidade desse novo complexo é a criação do laboratório de biologia molecular. De acordo com o pesquisador da área de sementes voltada a este tema, Fernando Henning, o o foco do trabalho desse tipo de pesquisa é aumentar a qualidade da soja brasileira. ''Um dos nossos estudos aborda a pesquisa de marcadores moleculares da oleaginosa''. Segundo ele, a Embrapa é uma das únicas empresas no Brasil a estudar marcadores em sementes.
O pesquisador Francisco Carlos Krzyzanowski acrescenta que os novos laboratórios darão melhores condições de trabalho, principalmente no andamento das pesquisas. ''A tecnologia trouxe para a atividade uma estabilidade para a produção brasileira de soja'', destaca. Os quatro laboratórios estão ligados ao estudo de patologia de sementes, biologia molecular, química de sementes e também trabalhos no sistema de pós-colheita, além de uma área voltada para a realização de treinamentos.
Mais de 2.530 técnicos já foram treinados. Os temas mais recorrentes são as técnicas do teste de tetrazólio, de patologia, determinação de vigor em sementes de soja e em manejo integrado de pragas de grãos e sementes. De acordo com os pesquisadores da Embrapa, importantes resultados de experimentos desenvolvidas pela instituição já estão no campo. Uma delas é o tratamento de sementes com teste de diagnóstico completo da qualidade desse material.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que a sua preocupação é de que a Embrapa possa acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da agropecuária brasileira nos próximos anos. Segundo ele, os novos laboratórios são uma das estruturas que dão condições a entidade de responder a essa demanda. ''Perseguimos qualidade em todas as áreas e em todas as regiões em que a Embrapa tem se especializado'', ressaltou. Ribeiro Filho salientou a capacidade da entidade de identificar pragas e aumentar a qualidade da produção. ''O Paraná deve se orgulhar muito dessa estrutura. Eu fico muito orgulhoso, como ministro da Agricultura, de ter inaugurado uma obra como essa'', avaliou.
Liberação de verba
O pesquisador da Embrapa França Neto conta que há 20 anos a entidade almeja ampliar o seu laboratório de pesquisas com sementes. Porém, por questões de falta de disponibilidade de verba voltada para o setor agrícola, a construção não era viável. A liberação de recursos para a construção do complexo foi viabilizada por meio de uma emenda parlamentar do deputado Odilio Balbinotti. O Núcleo Tecnológico recebeu o nome de ''Dr. Nilton Pedeira da Costa'' em homenagem ao pesquisador falecido em 2008. (Colaborou Mariana Fabre)
Fonte: Folha de Londrina